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O Passeio Público passou por sua primeira grande reforma em 1817, trazendo mudanças drásticas ao projeto de Mestre Valentim. Os pavilhões quadrangulares deram lugar a outros, octogonais. Antigos elementos escultóricos remanescentes do projeto de Valentim foram removidos ou substituídos por novos. Os muros deram lugar às grades em 1835.

Em 1860, o príncipe Maximiliano da Áustria veio ao Brasil e visitou o Passeio. Não suportando o cheiro, levou um lenço ao nariz, gerando uma crise  que culminou com a contratação do paisagista francês Auguste Glaziou (1828-1906) para uma nova reforma.

Glaziou operou mudanças radicais, incluindo a substituição do traçado retilíneo de Valentim por alamedas curvas com grandes áreas gramadas e um relevo que permitia novos e mais surpreendentes ângulos de visão. O paisagismo incluiu a construção de cursos d’água e da ponte que alude a troncos de árvore, entre outros elementos típicos do jardim inglês, além de espécies vegetais como a figueira da Índia e a gameleira. Um grande pavilhão e um coreto foram construídos, abrigando um café-concerto. 

O Passeio foi fechado para a reforma e sua reinauguração, em 7 de setembro de 1862, serviu para que dom Pedro II celebrasse os 40 anos da Independência do Brasil. O jardim voltou a sustentar um projeto político, como na sua construção.